quinta-feira, 18 de julho de 2013

Assutado!

Tenho me achado um idiota desde a primeira aula de Crossfit! Até o fim dela, quando as endorfinas tomam conta e a sensação de desgaste dá chance de sentirmos aquele repouso que é um misto de espanto e realização, depois do WOD.
E eis que hoje (terça-feira, 16 de julho) a não ida ao box fez com que a academia do prédio fosse o local para iniciar o treino:
1 HOUSEWOD (se não existe, foi criado com total liberdade poética por mim):
20 repetições de levantamento olímpico com shoulder press
1 minuto de ergométrica num giro leve
20 repetições de agachamento com saltos e peso de 1kg nas mãos
1 minuto de ergométrica com mais carga e giro leve
20 repetições de cadeira extensora com peso moderado
1 minuto de ergométrrica ainda mais carga e giro leve
Tudo isso, 4 vezes.
Eis que saio pra correr e soltar, 23h34 minutos, terça feira, SP fria e com linda lua, no melhor estilo ET para os transeuntes que retornam para suas casas, afim de encarar a Maria Figueiredo que é inclinada pacas e oferece o desafio que nós, do Crossfit (os novos Deuses do Olimpo esportivo?), tanto procuramos. Anos depois de abandonar a vida de (falido [tri]atleta), assusto-me novamente. Seriam esses 10 minutos (que fossem 30) dos WODs, tantas repetições num final de uma aula como outra qualquer (de aeróbica para os nascidos em 80, para qualidade de vida da teceira idade, isso aí, tai chi chuan do parque às 5h da matina, você bem entendeu), tão sinistros a ponto de sermos agora o supra-sumo do fitness mundial? E a galera do atletismo que roda 20km pela manhã e 10km de tarde pra soltar? Os nadadores que nadam por 5km pela manhã e mais 3km de noite (fora os pesos)? Os ginastas que treinam lesionados? A lista é longa...e assusta-me ainda mais,

MAA